By henrich - junho 30, 2021
Oiee
hj vim trazer um post um pouquinho diferente dessa vez o dialogo vai ser menos unilateral ou pelo menos vai deixar de ser um monólogo.Foi passado a min e meus colegas de classe um documentário chamado "ways of seeing"(modos de ver) vc ja deve ter sacado a ideia do documentário pelo nome, o tema central é a mudança do modo de ver as imagens e desdobramentos oriundos desta mudança, recomendo que vejam é interessante os pontos feitos no documentário e sobre os pontos apresentados irei fazer alguns comentários.
Uma das primeiras coisas a me chamar atenção no documentário é como este apresentar a relação da imagem e sua reprodução, é dito que a reprodução implica alterações e distorções que a diferenciam da original. Mas queria chamar atenção a uma questão.
Se uma obra autentica que está em um museu, pode ser vista de diversos pontos, distancias(frente, lado, em pé, sentado…) e consequentemente ser distorcidos por esses fatores, as distorções fazem parte do original? Se não, oque diferencia o original?
Outro ponto que foi um dos principais para mim, é fator sentido/significado, é dito que com a câmera, tv, novos meios de transmissão é possível uma manipulação do sentido original, mas ai fiquei com outro questionamento.
Qual o sentido original? Se devido à natureza humana nada tem um unico sentido/siginificado, a interpretação por pessoas diferentes e momentos diferentes sempre manipulou e dirigiu o sentido das obras, porque somente na era das câmeras/novos meios de transmissão a manipulação do sentido se tornou um fator relevante(no documentário)?
Logo não estaria o sentido e a manipulação mais relacionadas ao ver/olhar individual do que a obra propriamente?
pensando nestas questões da manipulação e olhar me lembrei de um filme , 500 dias com ela é um bom exemplo/experiencia para se refletir nesta questão e se vc estiver afim recomendo que veja este filme.
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